Atenção Integral à Saúde da Criança

Quatro evidências para o acompanhamento clínico de Puericultura

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A consulta de puericultura

Nesta unidade, abordaremos questões do cotidiano da atenção à integral saúde da criança, com particularidades interessantes e geradoras de muitas dúvidas. Abordaremos as evidências no rastreamento de doenças por meio de exames de rotina em puericultura. A avaliação adequada das possíveis alterações de exame físico é de fundamental importância para a prevenção de doenças e para a detecção precoce de patologias.

É de responsabilidade do médico, assim como dos demais profissionais da equipe de saúde, promover a atenção integral à saúde da criança, procurando estar atento a todos os aspectos que dizem respeito à saúde infantil em cada encontro com a criança.

Outro tópico abordado nesta unidade são as orientações referentes a imunizações. É papel dos profissionais da atenção básica, inclusive do médico, desenvolver ações relativas à vacinação de crianças e adultos. Discuta com a equipe de enfermagem sobre as possibilidades de trabalhar coletivamente este tema.

Assim, organizamos este conteúdo de maneira sistemática, de modo que, ao final, você esteja apto a realizar ações relacionadas à detecção precoce de doenças na criança, e a desenvolver também atividades de prevenção de doenças e de promoção da saúde.

Cada encontro com a criança e sua família, independentemente da queixa, é uma oportunidade para fortalecer os laços com a equipe de saúde, assim como desenvolver atividades ligadas à promoção da saúde.

No âmbito da atenção básica, o atendimento de puericultura, realizado por diferentes profissionais, é entendido como um dos momentos mais favoráveis para o fortalecimento do vínculo e a troca de informações entre a equipe e a família.

O objetivo da puericultura é garantir que as crianças sigam uma trajetória ótima de crescimento e desenvolvimento, identificando influências que possam afetar negativamente sua saúde.

A maioria dessas doenças pode ser tratada com sucesso, desde que sejam identificadas antes mesmo de manifestarem seus sintomas. Assim, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste, entre o 3º e o 30º dia de vida (MATTOZO; SOUZA, 2005), e idealmente entre o 3º e o 5º dias de vida.

Souza, Döhms e Carcereri

Tópico 1 - páginas:

Versão adaptada do Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família