Atenção Integral à Saúde da Criança

Quatro evidências para o acompanhamento clínico de Puericultura

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A consulta de puericultura

Vacina BCG: Recém-nascidos devem ser vacinados imediatamente. Administrar uma dose de BCG o mais precocemente possível, de preferência logo após o nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas, administrar a vacina quando a criança completar um mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de 5 anos de idade, 4 anos 11 meses e 29 dias, sem cicatriz vacinal.

Contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase menores de 1 ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 ano de idade, sem cicatriz, administrar uma dose.

Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose, administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de 6 meses entre as doses da vacina. Contatos com duas doses, não administrar nenhuma dose adicional. Ao exame dos contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade quando na incerteza da existência de cicatriz vacinal.

Para crianças portadores de HIV, a BCG deve ser administrada imediatamente após o nascimento ou o mais precocemente possível. Crianças soropositivas para HIV assintomáticas que chegam ao serviço de saúde, assim como filhas de mães com HIV, devem ser vacinadas.

Para portadores de HIV com evidências clínicas ou laboratoriais de imunodeficiência, a vacina está contraindicada (BRASIL, 2001). Veja aqui as recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV.

Leitura Complementar:

Confira aqui as recomendações para imunização ativa e passiva de doentes com neoplasias. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Recomendações para imunização ativa e passiva de doentes com neoplasias. Brasília: Ministério da Saúde – Fundação Nacional da Saúde, 2002. 28p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/vacinacao_neoplasias.pdf

No ano de 2012 foi introduzida a vacina injetável contra poliomielite (VIP) feita com vírus inativado. Essa vacina será aplicada nas crianças que estão inciando o calendário de vacinação. A VIP será aplicada aos 2 e aos 4 meses de idade da criança. A vacina oral contra poliomielite será utilizada nos reforços aos 6 e aos 15 meses de idade e também nas campanhas de vacinação.

Outra conquista foi a introdução da vacina pentavalente que reúne em uma só dose a proteção contra difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B e doenças causadas pelo Haemophilus Influenza tipo B. As crianças serão vacinadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. Serão mantidas a dose ao nascer de Hepatite B e os reforços da vacina DPT (Difteria, Tétano e Coqueluche) aos 12 meses e aos 4 e 6 anos.

Clique aqui para mais informações: Caderno de Atenção Básica, n. 33. Ministério da Saúde.

Além do Calendário Básico de Vacinação, vale lembrar que existem Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), criados em novembro de 2000, por meio da Portaria n. 464/2000, com o objetivo de beneficiar uma parcela especial da população brasileira que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir dos imunobiológicos disponíveis na rede pública ou necessita de outros imunobiológicos especiais, tais como pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, infectados pelo HIV, portadores de doenças neurológicas, cardiopatas, pneumopatas, doenças hematológicas, dentre outros, e apoiar a investigação de casos suspeitos de eventos adversos pós-vacinação.

Os eventos adversos podem ser locais ou sistêmicos, leves, moderados ou severos, considerados graves. De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, é considerado evento adverso grave aquele que:

Leitura Complementar:

Para complementar seus conhecimentos, consulte aqui o seguinte manual: BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário básico de vacinação da criança. Acesso em: 12 dez. 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição. Atenção à saúde da criança de 0 a 12 anos. Porto Alegre: Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2009.

Souza, Döhms e Carcereri

Tópico 1 - páginas:

Versão adaptada do Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família