A AIDPI tem sido estudada e há resultados que expressam a importância da atitude empática e comunicativa dos profissionais de saúde com os cuidadores da criança, contribuindo para uma efetiva integração entre a sabedoria prática e a técnico-científica (PARANHOS, PINA, MELLO, 2011*).
* PARANHOS, V. D.; PINA, J. C.; MELLO, D.F. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância e o enfoque nos cuidadores: uma revisão integrativa da literatura. Rev. Latino-Am. Enfermagem.,v.19, n.1, p. 203-211, 2011.Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n1/pt_27.pdf.
No âmbito internacional, os 189 países membros das Nações Unidas, no ano 2000, comprometeram-se a cumprir oito objetivos estabelecidos pela Cúpula do Milênio. Entre os objetivos propostos destacam-se os relacionados à garantia do acesso universal de crianças e adolescentes a pelo menos o ensino fundamental, à redução da mortalidade de crianças menores de cinco anos, à melhoria da saúde materna, entre outros.
Em 2002, no âmbito da atenção básica à saúde, o Ministério da Saúde lançou o Caderno de Atenção Básica - Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Este documento expressava a adoção de medidas para o crescimento e desenvolvimento saudáveis, enfocando a garantia de direito da população e cumprimento de dever do Estado. As diretrizes políticas, expressas nesse documento de 2002, reafirmaram que o crescimento e o desenvolvimento infantis são referenciais para todas as atividades de atenção à criança e ao adolescente. Essas medidas não anularam e sim integraram aquelas recomendadas pela estratégia AIDPI.
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Os princípios do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil foram sendo gradativamente incorporados às atividades do PACS e da ESF.
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Como finalização desse material, vamos ver na próxima página sobre algumas outras diretrizes políticas para a saúde da criança no país.