A assistência em enfermagem deve, portanto, contemplar uma atitude ética nas relações estabelecidas entre os diversos sujeitos envolvidos na produção de saúde – profissionais, usuários (as) e gestores –, a comunicação autêntica, o encontro genuíno, o respeito à integridade e dignidade do outro, a participação, a autonomia e as redes solidárias e responsabilidades mútuas entre instituições, profissionais e usuários (ZAMPIERI, 2006; BRASIL, 2006a). Deve, ainda, estar embasada cientificamente e organizada para atender de forma sistematizada e resolutiva a necessidades do usuário.
O Processo de Enfermagem é um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidado, formular um plano de cuidados, implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua efetividade (NANDA, 2010).
NANDA significa North American Nursing Diagnosis Association, que corresponde a um grupo de enfermeiras que desenvolvem os diagnósticos de enfermagem, compilados em um livro que é atualizado de dois em dois anos.
Este processo está organizado em cinco etapas inter-relacionadas e interdependentes, segundo Nanda (2010). Tais etapas incluem:
De acordo com a resolução COFEN 358/2009, em seu parágrafo 2º, “quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem”. (COFEN, 2009, p.1)
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Para as gestantes de baixo risco, as consultas devem ser realizadas por enfermeiros (as) ou médicos de família. Estas consultas têm por finalidade avaliar a saúde da mulher e do feto e seu desenvolvimento, garantindo o bem estar do binômio.
Conheça na animação a seguir os objetivos deste acompanhamento:
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