Os principais sinais e sintomas apresentados são: hipertensão igual ou superior a 140/90 mmHg em pacientes com mais de 20 semanas de gestação e previamente normotensas, baseada na média de pelo menos duas medidas, ácido úrico maior que 6mg/dl; proteinúria (igual ou acima 300mg/dl nas 24 horas) ou 1+ ou mais na fita em duas ocasiões, em uma determinação de amostra única sem evidência de infecção, e edema generalizado (nem sempre presente). Conheça as classificações da doença hipertensiva na gravidez.
Classificações da doença hipertensiva na gravidez
REPERCUSSÕES: Aumento da prematuridade, do aborto, sofrimento fetal agudo, da morte fetal, da mortalidade perinatal; do parto pré-termo (33%), das malformações fetais, dos oligoâmnios, do retardo de crescimento intrauterino (RCIU), do descolamento da placenta, da insuficiência renal, edema pulmonar, e coagulação intravascular disseminada na gestação.
FATORES DE RISCO: Idade materna menor que 19 anos e maior que 40 anos, pré-eclâmpsia justaposta em gravidez prévia ou de início precoce em gravidez anterior; história familiar de doença hipertensiva e hipertensão crônica, gestação gemelar, primigesta, diabetes, doença renal crônica, incompatibilidade RH, gestação molar, obesidade, nível socioeconômico (nutricional), mudanças climáticas, nível baixo de escolaridade, atividade profissional, primeira gravidez com um novo parceiro, história de pré-eclâmpsia em um parente próximo (mãe ou irmã), ganho excessivo de peso, nuliparidade.
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