Saúde e Sociedade

A estratégia saúde da família como opção política e modelo de atenção

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O apoio às Equipes da ESF: uma estratégia prioritária

Relativizando entre ESF e complexidades da equidade na APS, Senna (2002) coloca os atendimentos em alta escala como face das grandes heterogeneidades culturais, sociais, econômicas, políticas e administrativas que marcaram a história do Estado Nacional brasileiro, tradicionalmente alijadas do acesso a um mínimo de garantias sociais.

Nesse ensejo, a APS, como todo o SUS, é capaz de conduzir a sociedade na definição dos seus direitos, incorporando os conceitos de empoderamento e capital social, ou seja, toda a sociedade brasileira recebendo o mesmo tipo de atenção à saúde (MENDONÇA, 2009). O NASF, principalmente pela presença do Assistente Social, apresenta-se como um importante dispositivo que tem como uma de suas funções a articulação dos serviços da APS junto às demandas socioeconômicas que incidem na saúde da comunidade (BRASIL, 2009).

Mesmo com a ampliação dos serviços e das equipes na APS, a demanda ainda constitui-se um fator a ser estudado e transformado para que o acesso integral a serviços que resolutivamente transformem a vida e o viver do cidadão seja uma realidade com o apoio do NASF e da ESF. Há que se repensar a ação de todos os envolvidos na problemática – a comunidade, os profissionais da saúde e os gestores –, objetivando uma pactuação política entre as partes e a efetiva produção de saúde para a população adscrita, além da demanda clínico-curativa (SENNA, 2002).

Verdi, Da Ros, Cutolo e Souza

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