Nesse sentido, o enfermeiro considera as crenças e os valores, bem como a experiência prévia dos indivíduos, estimulando assim, a troca e a aprendizagem cooperativa.
A participação é fundamental e, são os usuários que decidem que temas desejam discutir. A autoridade profissional é reconhecida como um dispositivo de referência.
Nessa abordagem educativa, todos os envolvidos assumem suas responsabilidades pelas transformações necessárias a solução dos problemas vividos, os quais são problematizados a partir da realidade concreta dos participantes. No desenvolvimento deste processo educativo há diálogo aberto, onde muitas respostas surgem das experiências das pessoas (profissionais e usuários). Nesse modelo todos se educam. Aqui, o usuário é ativo, aprende fazendo e refletindo sobre o que faz (debate de ideias).
A interação acontece de forma cooperativa e participativa, na qual, todos se ajudam no grupo. O conhecimento trafega em uma via de mão dupla. REIBNITZ; PRADO, 2006).
REIBNITZ, Kenya S, PRADO, Marta Lenise do. Inovação e educação em Enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2006.
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Palavra do Profissional |
A educação não implica somente na troca de saberes. Ela faz parte da dinâmica de construção ativa, criativa, reflexiva e crítica do homem, que está inserido em um cenário biológico/social/cultural/histórico que influencia no processo educativo.
Portanto, educação, entendida sob essa ótica, precisa reconduzir o ser humano para que ele se descubra escritor de sua própria história de vida.