A partir destes postulados Briceño-León (1996) propõe sete teses orientadoras das atividades de educação em saúde:
I - A educação não ocorre só nos programas educacionais, mas em toda ação sanitária.
II - A ignorância não é um vazio a ser preenchido, mas um cheio a ser transformado.
III - Não há um que sabe e outro que não sabe, mas dois que sabem coisas distintas.
IV - A educação deve ser dialogada e participativa.
V - A educação deve reforçar a confiança das pessoas em si mesmas.
VI - A educação em saúde deve procurar valorizar o modelo de conhecimento esforço/recompensa.
VII - A educação deve fomentar a responsabilidade individual e a cooperação coletiva.
Acompanhe a seguir mais informações sobre cada uma destas teses.
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Saiba Mais |
Dessa forma, a realização de uma prática educativa que busca a transformação da realidade deve envolver a participação dos indivíduos, da comunidade e dos profissionais. Para que isto ocorra, é necessário conhecer o ser humano e suas circunstâncias, para então, por meio de uma ação educativa participativa, buscar contar com eles em todas as ações de saúde. A educação não pode modificar as condições objetivas, mas pode encorajar os indivíduos, promovendo assim, a sua autonomia para a melhoria da qualidade de vida.
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Palavra do Profissional |
Ao possibilitar a produção de um saber que contribui para que as pessoas possam cuidar melhor de si e de seus familiares, a educação em saúde relaciona-se com o cuidado e nos remete ao duplo papel exercido pelos profissionais de saúde, também educadores. (SANTOS, PENNA, 2009)
SANTOS, Regiane Veloso; PENNA, Cláudia Maria de Mattos. A educação em saúde como estratégia para o cuidado à gestante, puérpera e ao recém-nascido. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 18, n. 4, dez. 2009 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072009000400006&lng=en&nrm=iso . Acesso em: 15 abr. 2012.