Módulo 6: Politica de redes de atenção à saúde
Unidade 2: Promoção da saúde nos diferentes níveis de atenção

Conceito e abrangência da promoção da saúde
Conferencias e Declarações
A Política de Promoção da Saúde / Evolução no Brasil
Determinantes sociais de saúde
Conceito de risco e Vulnerabilidade
Risco, vulnerabilidade e doença crônica não transmissível
O desafio da promoção da saúde em condições crônicas

Desafio 2: O reconhecimento dos determinantes sociais de saúde como agravantes das DCNT

Saiba Mais
Confira na íntegra o texto do primeiro Relatório Global sobre Doenças Não-Transmissíveis, lançado em abril de 2011 durante o Fórum Global que reuniu especialistas da área da saúde em Moscou (Rússia), organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em: http://www.who.int/nmh/publications/ncd_profiles_report.pdf.

Lembre-se ainda que os fatores que determinam posições sociais são: educação, ocupação, renda, gênero e etnia. Há fortes evidências para a correlação entre uma série de determinantes sociais como fatores de risco e os níveis de prevalência das DCNT, especialmente a educação (WHO, 2011, p.14)*.

Palavra do Profissional
Esta é uma preocupação no Brasil, considerando que ainda temos importantes desigualdades de oportunidades e recursos na sociedade.

Assim, ainda que reconheça que poderosos determinantes estejam frequentemente situados fora do setor saúde e ligados ao que se consideraria, no senso comum, como componentes da qualidade de vida, o sistema de saúde não intervém sobre eles; mostra-se impotente ou simplesmente passa ao largo de tais relações. Na maioria das vezes, adota uma posição exclusivamente retórica quanto aos chamados determinantes extrassetoriais que são, em grande parte, os mais relevantes componentes da qualidade de vida e também de uma vida saudável. Até mesmo o papel de mediação intersetorial e entre a população sob risco ou em situação de vulnerabilidade e o poder público – preconizado como estratégia para a promoção da saúde – tem sido pouco acionado pelo setor, na maior parte dos países do mundo (MINAYO et al., 2000).

Isto significa a relação existente entre a saúde e o contexto econômico e social mais amplo nas sociedades modernas, assim como coloca a melhoria das condições de saúde da população e a redução das desigualdades de saúde como questões prioritárias que demandam uma política de resposta integrada e multissetorial.

Então, para finalizar o entendimento sobre este desafio 2, acompanhe: