Módulo 8: Linhas de Cuidado: Oncologia - (Câncer de Mama, Câncer do Colo do Útero e Tumores da Próstata)
Unidade 6: Modalidades Terapêuticas e Cuidados de Enfermagem Relacionados

Considerações iniciais sobre o câncer e terapêutica cirúrgica
Terapêutica quimioterápica
Terapêutica Radioterápica
Hormonioterapia

Classificação dos quimioterápicos

Classificação dos quimioterápicos

Os quimioterápicos são classificados de acordo com a ação celular e estrutura química. Quanto à ação celular, eles podem ser ciclo celular-específicos, que atuam em uma fase específica da divisão celular, ou ciclo celular-inespecíficos, que atuam em mais de uma fase da divisão celular ou em todas as fases. Quanto à estrutura química classificam-se em: antimetabólicos, alquilantes, alcaloídes, antibióticos antitumorais, antimitóticos e topoisomerase-interativos. Atualmente, existem mais de 100 medicamentos quimioterápicos (BONASSA; SANTANA, 2005; BRASIL, 2008a).

A classificação dos quimioterápicos, tanto quanto a ação celular e a estrutura química, orientam a forma de administração e o tempo de infusão dos quimioterápicos, por isto que é importante conhecê-la.

Há uma diversidade de protocolos quimioterápicos, que podem ser utilizados para tratamento do câncer de mama, colo do útero e próstata, a escolha do protocolo dependerá do estadiamento da doença e da resposta terapêutica alcançada. Optamos por apresentar apenas os nomes dos medicamentos mais utilizados e que compõem os protocolos mais usados no tratamento do câncer de mama, colo de útero e próstata.

Seguindo o tema abordamos agora sobre a quimioterapia no câncer de mama, colo do útero e próstata, acompanhe na animação a seguir:

Saiba Mais
Se você tiver interesse em conhecer como atua o trastuzumabe, assista aos filmes indicados. Uma chance para viver (filme que conta a história do ensaio clínico do trastuzumabe).
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Herceptin: A Multimodal Approach Targeting HER2 Positive Breast Cancer.
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A mulher com câncer de mama não deve fazer uso de anticoncepcionais ou outros hormônios sem prescrição do oncologista. A carcinogênese de alguns tumores é influenciada por hormônios, falaremos sobre isto no final desta unidade.

Acompanhe na animação a seguir alguns detalhes deste processo:

A diluição dos quimioterápicos exige área física apropriada, cabine de segurança biológica, classe 2 tipo B2 (equipamento que garante a proteção dos profissionais, do ambiente interno e externo da organização), profissionais capacitados para preparo, manipulação e guarda dos quimioterápicos, padronização dos procedimentos técnicos, uso de equipamento de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC). As RDC/ANVISA n. 50/02, RDC/ANVISA n. 220/04, RDC/ANVISA n. 67/07 orientam estas e outras normas técnicas (ANVISA, 2002; ANVISA, 2004a; ANVISA, 2007). Cabe ao profissional farmacêutico a responsabilidade da diluição dos quimioterápicos – RDC/ANVISA n. 220/04, na sua ausência, a responsabilidade passa a ser do enfermeiro – COFEN n. 257/01 (ANVISA, 2004a; COFEN, 2001).

Agora, vamos falar sobre a administração dos quimioterápicos. Acompanhe na próxima página!