A toxicidade dos quimioterápicos pode ocasionar irritação, inflamação e alterações funcionais do trato gastrointestinal.
Observe a animação a seguir:
Alopécia
A ação isolada ou em combinação de algumas drogas quimioterápicas sobre o folículo piloso pode causar a alopécia. No entanto, muitos protocolos quimioterápicos não causam alopécia.
Em geral, a queda ocorre no couro cabeludo, mas pode se estender a todos os pelos do corpo. O início da queda dos pelos ocorre após duas ou três semanas do início da quimioterapia. O crescimento dos pelos normalmente ocorre a partir do primeiro mês após o término do tratamento (BONASSA; SANTANA, 2005; BRASIL, 2008a).
Confira os cuidados de enfermagem relacionados à alopécia.
• Esclarecer o processo de queda e de renascimento dos pelos.
• Esclarecer que a adoção de medidas preventivas não impedirá a queda dos cabelos, caso o protocolos quimioterápicos prescritos indiquem queda total dos cabelos.
• Medidas preventivas que podem ser sugeridas: usar xampus neutros, evitar o uso de secador de cabelos, tinturas, sprays, escovações excessivas.
• Após a queda dos cabelos, orientar proteção do couro cabeludo contra o sol e o frio.
• Orientar cuidados estéticos, pois a alteração da imagem corporal pode levar a alterações emocionais, redução das atividades sociais e alterar as relações interpessoais (cuidados estéticos: uso de perucas, lenços, bonés, chapéus).
• Orientar, se necessário, avaliação psicológica ou indicar a participação em grupos de apoio (BONASSA; SANTANA, 2005; BRASIL, 2008a).
Neutropenia
Há mais um efeito colateral da quimioterapia que cabe destaque aqui.
Confira os cuidados de enfermagem relacionados à neutropenia:
Neste estudo abordamos tópicos importantes que envolvem a terapêutica da quimioterapia. Um assunto complexo, mas fundamental para os tratamentos e cuidados que envolvem quimioterapia.