Após saber o seu diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM), confirmado pelo médico, o Sr. José está ansioso, hipertenso e sua dor persiste, mesmo depois da medicação administrada. Vejamos na animação como ele está.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a reperfusão pode ser realizada com a utilização de agentes fibrinolíticos ou com angioplastia primária com balão (ACTP), com ou sem implante de stents. A escolha da terapêutica vai depender da disponibilidade da instituição em oferecer um serviço de hemodinâmica para realizar procedimentos intervencionistas percutâneos, como a ACTP (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2009).
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Vamos entender o que os autores apontam sobre a terapêutica de reperfusão:
O enfermeiro exerce papel de suma importância na escolha dos protocolos de reperfusão, pois dependendo do tempo do inicio dos sintomas observado na primeira avaliação e que se dará a escolha pela reperfusão química ou mecânica. Para os efeitos do caso abordado, vamos aprofundar-nos no cuidado de enfermagem ao paciente submetido à reperfusão química por meio da administração de trombolíticos (SALLUM; PARANHOS, 2010).
A preocupação do enfermeiro, ao se envolver na elaboração desses protocolos, diz respeito às implicações diretas que a administração dos fármacos traz para o cuidado de enfermagem, tanto na execução terapêutica quanto na capacitação permanente de sua equipe para que os protocolos sejam efetivados rotineiramente (SALLUM; PARANHOS, 2010).
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Confira a seguir, no quadro abaixo, o que as autoras definem sobre os trombolíticos utilizados no paciente com IAM.
Quadro: Trombolíticos utilizados nos pacientes com IAM.
Fonte: SALLUM; PARANHOS, 2010.
As mesmas autoras ainda apontam que a reperfusão com trombolítico é indicada em pacientes com dor torácica em tempo menor do que duas horas. Com alterações de ECG apresentando supradesnivelamento do segmento ST igual ou superior a 1 mm que aparecem igual ou superior a duas derivações contíguas, bloqueio de Ramo Esquerdo- BRE novo ou supostamente novo; sem limite de idade (SALLUM; PARANHOS,2010).
Veja na animação a seguir o protocolo do Hospital Sirio Libânes para a administração dos trombolíticos.
Como orientação, apresentamos a seguir, uma proposta de diagnósticos e intervenções baseadas na Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem (CIPE® versão 1.0). Contudo, lembre-se que você poderá adotar a referência que foi estabelecida em sua instituição ou Unidade.
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Palavra do Profissional |
Neste estudo, aprofundamos nossos conhecimentos sobre o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e vimos como deve ser estabelecida a linha de cuidado para os pacientes que apresentam um quadro de SCA. Como você pôde verificar, as alterações eletrocardiográficas são sinais fundamentais para adequada avaliação do paciente.