A educação em saúde como possibilidade de crescimento e como empoderamento para uma melhor saúde é desenvolvida pela enfermagem em diferentes espaços e momentos e com diferentes abordagens. A abordagem que defendemos aqui é aquela que coloca o usuário como personagem central do processo de aprendizagem, uma abordagem dialógica que respeita suas escolhas e que lhe possibilita uma decisão baseada em informações que envolvem diferentes aspectos de sua condição crônica.
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Reconhecemos como espaços de educação todos àqueles em que o enfermeiro tem a oportunidade de interagir com as pessoas. Ou seja, nas consultas de enfermagem, nas visitas domiciliares, nas salas de espera, durante a realização de procedimentos, no hospital, em reuniões de grupos, na comunidade, enfim, em qualquer espaço passível de atuação do profissional enfermeiro. Destacaremos como espaços da Educação em Saúde Individual, a consulta de enfermagem e a visita domiciliar.
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Desenvolver educação em saúde com pessoas em condição crônica como o diabetes, o câncer e a hipertensão vem sendo o foco de inúmeros textos na literatura nacional e internacional. A American Diabetes Association (FUNNELL et al, 2010) apresenta algumas evidências científicas que podem ser consideradas como referência na educação em saúde direcionadas às pessoas em condição crônica. Confira na animação a seguir um detalhamento sobre este tema:
Passaremos a apresentar alguns aspectos da Educação em Saúde que estão relacionados a essas evidências, acrescentando experiências práticas e estudos que constam na literatura da área. Um desses aspectos diz respeito ao modelo de educação presente na atenção à saúde, ainda ligada à educação tradicional. A maioria dos programas ou as ações de Educação em Saúde têm como referência somente o conhecimento técnico-científico dos profissionais da saúde e são voltados para a doença e não para a pessoa. Assim, podemos notar que ainda há a predominância do paradigma biomédico reducionista, centrado no saber da medicina (MACHADO et al, 2007; MOURA; RODRIGUES, 2003).
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