A acidose lática é uma complicação rara da terapia farmacológica diabética; sua significância clínica relaciona-se àquela semelhante à cetoacidose e deveria ser diferenciada desta com o intuito de fornecer um tratamento correto (NIMMO et al., 2009; MARTINS; SCALABRINI NETO; VELASCO, 2005; KWON, TSAI; 2007).
A acidose do tipo B pode ocorrer em pacientes diabéticos que fazem terapia biguanida (especialmente fenoformina) que são inibidores da absorção de glicose intestinal. O risco em pacientes que tomam metformina é extremamente baixo desde que a dose terapêutica não exceda o recomendado e a droga seja retida em pacientes com disfunção hepática e renal avançada.
Uma revisão na Cochrane em 2008 mostrou baixo risco de acidose lática quando a metformina é usada em doses terapêuticas padrão, a maioria dos médicos retiram a droga quando a creatinina sérica alcança 150umol/l (MARTINS; NETO; VELASCO, 2005).
Principais características clínicas destes pacientes:
• Os pacientes apresentam severa acidose metabólica com um grande anion gap, normalmente menos de 17mmol/l.
• Normalmente eles não apresentam hiperglicemia ou cetoses (em contraste com a cetoacidose).
• O diagnóstico é confirmado por demonstrar as características acima, acrescido a medidas séricas dos níveis de Lactato que está elevado.
Veja na animação a seguir as intervenções de enfermagem a serem efetuadas nesses pacientes.
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Agora que concluímos as informações sobre a acidose lática, vejamos a respeito de mais uma emergência metabólica na próxima página – a hipoglicemia.