Módulo 7: Linha de Cuidado nas Urgências/Emergências Cárdio e Neurovasculares
Unidade 1: Cuidado de Enfermagem nas Emergências Cardiovasculares

Conceitos Iniciais
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
Arritmias Cardíacas
Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Atendimento a PCR sistematizado - Suporte básico de vida
Atendimento a PCR sistematizado - Suporte Avançado de Vida (SAV ou ACLS)

Atendimento a PCR sistematizado - Suporte Avançado de Vida (SAV ou ACLS)

C – Circulação – Adulto

Prosseguir com as compressões torácicas de alta qualidade, numa freqüência mínima de 100 por minuto, aguardando o retorno total do tórax. É importante alternar as pessoas que fazem as compressões, a cada 2 minutos. Manter a relação 30:2; se não houver via aérea avançada.

Realizar acesso venoso periférico, preferencialmente na fossa antecubital para administração de medicamentos e reposição volêmica. Para melhor resposta ao tratamento com drogas, administrar, sequencialmente ao uso do medicamento, 20 ml em bolus de soro fisiológico. Esta ação, juntamente com a elevação do membro superior que foi puncionado, permitirá que o medicamento chegue mais rápido ao nível central.

Caso não seja possível um acesso venoso, providenciar material para a realização de punção intra-óssea por profissional médico ou enfermeiro habilitado.

Aspecto que merece destaque no atendimento da PCR, além das modalidades que já mencionamos acima, tais como a Taquicardia Ventricular sem Pulso, Fibrilação ventricular grossa e fina e Assistolia, é a Atividade Elétrica sem Pulso (AESP). Nesta modalidade de PCR que é a AESP, existe atividade elétrica sem a correspondente atividade mecânica do coração; não se observa pulso e não é possível aferir a pressão arterial e, no eletrocardiograma, verifica-se atividade elétrica com ritmos variáveis. Veja exemplo na imagem a seguir:

Figura: Imagem demonstrando a Atividade elétrica sem pulso (AESP)

Fonte: Acervo dos autores, 2012.

As principais causas que levam a parada por AESP são: Tromboembolismo Pulmonar, Síndrome Coronária Aguda, Pneumonia e Pneumotórax.

A – Via aérea avançada – Adultos

Manter via aérea avançada supraglótica ou a intubação endotraqueal. O médico utilizará a técnica de intubação endotraqueal com objetivo de aliviar possível obstrução, iniciar ventilação mecânica e oxigenoterapia e melhorar a insuficiencia respiratória. Observe a imagem de intubação e fixação do tubo orotraqueal (TOT).

Figura: Imagens demonstrando a intubação orotraqueal

Fonte: AMERICAN SAFETY HEALTH INSTITUTE, 2012.

Saiba Mais
Para aprofundar seus conhecimentos acerca do assunto assista ao vídeo disponível aqui.

Observe o posicionamento da cabeça da pessoa; poderá ser necessária a utilização de coxins para o perfeito alinhamento das vias aéreas, especialmente em idosos. Faça uma pré-oxigenação com a bolsa-valva-máscara com reservatório de oxigênio a 100%, antes do início da manobra de intubação, que não deve durar mais que 30 segundos. Repetir a oxigenação a cada tentativa de intubação.

Conforme as novas Diretrizez da American Heart Association (2010), é indicada a capnografia por onda, que realiza a verificação do gás carbônico (CO2) exalado, avaliando o posicionamento do tubo endotraqueal e a qualidade da RCP.

Na página a seguir daremos continuidade aos procedimentos. Acompanhe.