C – Circulação – Adulto
Prosseguir com as compressões torácicas de alta qualidade, numa freqüência mínima de 100 por minuto, aguardando o retorno total do tórax. É importante alternar as pessoas que fazem as compressões, a cada 2 minutos. Manter a relação 30:2; se não houver via aérea avançada.
Realizar acesso venoso periférico, preferencialmente na fossa antecubital para administração de medicamentos e reposição volêmica. Para melhor resposta ao tratamento com drogas, administrar, sequencialmente ao uso do medicamento, 20 ml em bolus de soro fisiológico. Esta ação, juntamente com a elevação do membro superior que foi puncionado, permitirá que o medicamento chegue mais rápido ao nível central.
Caso não seja possível um acesso venoso, providenciar material para a realização de punção intra-óssea por profissional médico ou enfermeiro habilitado.
Aspecto que merece destaque no atendimento da PCR, além das modalidades que já mencionamos acima, tais como a Taquicardia Ventricular sem Pulso, Fibrilação ventricular grossa e fina e Assistolia, é a Atividade Elétrica sem Pulso (AESP). Nesta modalidade de PCR que é a AESP, existe atividade elétrica sem a correspondente atividade mecânica do coração; não se observa pulso e não é possível aferir a pressão arterial e, no eletrocardiograma, verifica-se atividade elétrica com ritmos variáveis. Veja exemplo na imagem a seguir:
Figura: Imagem demonstrando a Atividade elétrica sem pulso (AESP)
Fonte: Acervo dos autores, 2012.
As principais causas que levam a parada por AESP são: Tromboembolismo Pulmonar, Síndrome Coronária Aguda, Pneumonia e Pneumotórax.
A – Via aérea avançada – Adultos
Manter via aérea avançada supraglótica ou a intubação endotraqueal. O médico utilizará a técnica de intubação endotraqueal com objetivo de aliviar possível obstrução, iniciar ventilação mecânica e oxigenoterapia e melhorar a insuficiencia respiratória. Observe a imagem de intubação e fixação do tubo orotraqueal (TOT).
Figura: Imagens demonstrando a intubação orotraqueal
Fonte: AMERICAN SAFETY HEALTH INSTITUTE, 2012.
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Saiba Mais |
Observe o posicionamento da cabeça da pessoa; poderá ser necessária a utilização de coxins para o perfeito alinhamento das vias aéreas, especialmente em idosos. Faça uma pré-oxigenação com a bolsa-valva-máscara com reservatório de oxigênio a 100%, antes do início da manobra de intubação, que não deve durar mais que 30 segundos. Repetir a oxigenação a cada tentativa de intubação.
Conforme as novas Diretrizez da American Heart Association (2010), é indicada a capnografia por onda, que realiza a verificação do gás carbônico (CO2) exalado, avaliando o posicionamento do tubo endotraqueal e a qualidade da RCP.
Na página a seguir daremos continuidade aos procedimentos. Acompanhe.