As pneumonias são classificadas como pneumonia adquirida na comunidade, pneumonia nosocomial, pneumonia no hospedeiro imunocomprometido e pneumonia aspirativa.
Clique no quadrinho a seguir para conhecer um pouco da fisiopatologia da pneumonia:
O termo broncopneumonia é utilizado para descrever a pneumonia que é distribuída de forma irregular e foi originada em uma ou mais áreas localizadas dentro dos brônquios, estendendo-se para o parênquima pulmonar adjacente. A broncopneumonia é mais comum do que a pneumonia lobar.
Sinais e sintomas
A pneumonia apresenta sinais e sintomas variados dependendo do tipo, organismo causal, e presença de doença subjacente. Entretanto, não é possível diagnosticar uma forma específica de pneumonia apenas pelas manifestações clínicas, conforme apresentamos na animação a seguir:
Os sinais e sintomas da pneumonia também podem depender da condição subjacente do paciente. Diferentes sinais ocorrem em pacientes com condições como câncer, e aqueles que estão realizando tratamento com imunossupressores, que diminuem a resistência a infecções. Tais pacientes apresentam febre, crepitações e consolidação do tecido pulmonar, incluindo aumento do frêmito tátil (vibração vocal detectada na palpação), sons respiratórios brônquicos, egofonia e pectoriloquia.
Estas mudanças nos sons ventilatórios ocorrem porque o som é transmitido melhor por meio de tecido sólido ou denso (consolidação) do que através de tecido preenchido com ar.
Escarro purulento ou mudanças discretas nos sintomas respiratórios podem ser o único sinal de pneumonia em pacientes com DPOC. Pode ser difícil determinar se um aumento dos sintomas é uma exacerbação da doença subjacente ou um processo adicional infeccioso.
Intervenções de enfermagem
• Mantenha vias aéreas desobstruídas e forneça oxigenação adequada.
• Obtenha amostra de escarro.
• Se o paciente não conseguir expectorar, realize aspiração.
• Para prevenir a disseminação de infecção, descarte as secreções corretamente.
• Monitorize os valores da gasometria arterial, especialmente se o paciente estiver hipóxico.
• Avalie o estado respiratório do paciente frequentemente, auscultando-o, pelo menos, a cada 4 horas.
• Avalie a efetividade dos medicamentos administrados.
• Avalie o estado respiratório, incluindo frequência, profundidade, facilidade das ventilações, dispneia, uso de musculatura acessória e diminuição dos sons ventilatórios.
• Observe mudanças no estado mental, cor da pele, cianose.
• Observe a qualidade da tosse e a capacidade em eliminar secreções incluindo a consistência e características do escarro, pois a remoção de secreções previne a obstrução de vias aéreas e seu acúmulo pode levar a piora da infecção e consolidação dos pulmões.
• Mantenha o paciente com oximetria de pulso.
• Mantenha o paciente com cabeceira elevada.
• Encoraje a tosse e a respiração profunda.
• Realize higiene oral.
Vimos que essa doença apresenta sinais e sintomas variados dependendo do tipo, organismo causal, e presença de doença subjacente, e que são classificadas como pneumonia adquirida na comunidade, pneumonia nosocomial, pneumonia no hospedeiro imunocomprometido e pneumonia aspirativa. Abordamos também as intervenções de enfermagem adequadas nesse caso.