Módulo 6: Linha de Cuidado nas Urgências/Emergências Clínicas Respiratórias e Metabólicas
Unidade 1: Aplicação da metodologia da assistência nas urgências respiratórias

Avaliação clínica do enfermeiro: anamnese e exame físico
Avaliação clínica do enfermeiro: exame laboratorial e por imagem
Insuficiência respiratória aguda
Asma
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Pneumonia
Distúrbios acidobásicos
Grupos farmacológicos
Técnicas e procedimentos de assistência ventilatória
Intubação e Ventilação
Alarmes

Sistemas de alarme

Os sistemas de alarme devem permanecer sempre ligados e com valores limites dos parâmetros ajustados adequadamente às necessidades do paciente. O disparo dos alarmes pode estar relacionado à condição do paciente, ao ventilador ou ao circuito ventilatório. Os alarmes de baixa pressão advertem para a desconexão do paciente do ventilador ou para extravasamentos do circuito. Já os alarmes de alta pressão advertem para as pressões crescentes. Os alarmes de falha elétrica são necessários para todos os ventiladores. Os alarmes nunca devem ser ignorados ou desligados, e o disparo de qualquer alarme deve ter sua causa avaliada imediatamente.

Algumas condutas relacionadas ao disparo de alarmes de ventiladores mecânicos estão no quadro abaixo.

OUFEN JUNIOR, C.; CARVALHO, C. R. R.(2007)

Saiba Mais
Complemente a sua aprendizagem acessando os sites disponibilizados abaixo:

• para saber mais sobre ventilação mecânica, clique aqui;

• para aprender mais sobre os modos de assistência ventilatória, clique aqui.

Intervenções de enfermagem

• Mantenha a cabeceira do paciente elevada em 30 a 45 graus, se não houver contraindicação, pois este procedimento previne a pneumonia associada à ventilação mecânica.

• Avalie a expansão e a simetria torácica, realizando ausculta pulmonar.

• Monitorize o padrão respiratório e a administração do oxigênio por meio da oximetria de pulso, avaliação dos gases sanguíneos e capnografia, quando disponível.

• Mantenha atenção constante aos alarmes do ventilador mecânico Avalie constantemente sinais de hipoxemia (taquicardia, dispneia, confusão mental, cianose, baixa saturação de oxigênio).

• Avalie frequentemente o estado geral do paciente através da monitorização dos sinais vitais e cardiovasculares.

• Avalie os sinais neurológicos – nível de consciência, pupilas e motricidade.

• Mantenha fixação adequada do tubo endotraqueal, mantendo-a seguro, trocando-a uma vez ao dia ou sempre que necessário.

• Registre a altura do tubo endotraqueal na altura da comissura labial.

• Manter o alinhamento adequado da cabeça e pescoço de forma a prevenir o deslocamento do tubo dentro da traqueia.

• Realize higiene oral utilizando solução antisséptica de forma sistemática ou sempre que necessário.

• Realize aspiração endotraqueal sempre que necessário, avaliando e registrando o padrão da secreção aspirada. Em casos de uso de alta PEEP ou precaução aérea, utilizar o sistema de aspiração fechado.

• Remova secreções da cavidade oral quando clinicamente indicado, com técnica padronizada.

• Registre os parâmetros fornecidos pelo ventilador no prontuário do paciente.

• Manter o ar a ser administrado umidificado e aquecido. Trocadores de calor e umidade, com membrana de filtro ou não, podem ser utilizados se o paciente não tiver contraindicações (hipovolemia, hipotermia, distúrbios de coagulação); nestes casos, considerar o uso de umidificador aquecido.

• Monitorar a adequada oclusão da traqueia por meio da ausculta em região cervical.

• Registrar a pressão do balonete 3 vezes ao dia, pelo menos.

• Evitar condensação de fluidos nos circuitos de ventilação e desprezar o conteúdo dos copos de drenagem quando houver.

• Realizar ou indicar a mudança de posição no leito, levando em consideração a condição pulmonar, por meio de radiografia de tórax e mecânica pulmonar.